quarta-feira, 15 de abril de 2009


As palavras não chegam para dizer tudo o que sinto e o que quero. Torna-se tudo tão banal quando tento dizer tudo o que vai cá dentro, não há palavras para o que sinto, não há sentimento a suportar algo tão intenso e verdadeiro como o que eu sinto. Quero poder dizer, gritar ao mundo o que sinto. Todos os dias há um motivo diferente para um pensamento e haverá momentos para te recordar ate a eternidade mesmo que a eternidade não exista. A cada momento que passa este pensamento começa a ser um vicio ainda maior, mas não adianta repetir tudo o que um dia foi dito, sim porque são momentos apenas.


Vivia presa em demasia, dependente de alguém que não dava mesmo para largar, segurava a tua mão dia e noite mantendo me firme para nunca chorar quando queria soltar uma lágrima e não cair a teu lado. Junto a ti, dia e noite eu sonhava e sonhava mais uma vez, a ti entreguei tudo o que me pertencia o que era meu e que foi teu. O meu mundo ate ele te tinha entregado, os meus olhos já mais nada viam, o meu coração não batia por mais ninguém a não ser por ti, um dia quando me deixaste não so derramei por meus olhos uma lágrima como pelo coração uma lágrima de sangue, de um coração derramado pela lágrima, ele deixou de bater mas continuou a existir sem entender porque. A vida que era tua agora parou e não sabe existir, o desejo de te ter a toda a hora, ter o teu toque faz falta, a respiração fazia me viver agora já não sei existir. Guardo todas as memorias, todos os momentos as lágrimas derramadas pela tristeza, da perda, da magoa do fim ter chegado já correram para onde possam deixar de existir.


As pequenas coisas eram grandes a nossa beira, as palavras, os gestos marcavam a cada dia que passava e cada dia era menos um. Era por ti que daria a vida sem pensar duas vezes, eras quem completavas o que não estava completo, eras quem dava cor numa vida a preto e branco e também tiravas essa cor como tiraste em minutos, eras quem preenchia o que estava vazio, sem ti nada existe, não faço nada neste mundo que quando foste perdeu rumo, quando partiste deixas-te tudo do avesso. Deixaste uma vida entre uma porta de morte e vida.

2 comentários:

  1. Gostei muito do texto :)
    Ás vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas. O tempo passa e descubrimos que grandes mesmo eram os sonhos, porque as pessoas eram pequenas demais para torna-los reais. Larga esse sentimento e aproveita a VIDA *

    ResponderEliminar